Um tapa na cara da igualdade

A Escola Politécnica comemora 120 anos, e nesse período de existência muitas engenheiras e engenheiros, líderes, influenciaram ativamente a história deste país. A Poli é reconhecida por sua tradição e modernidade, e sempre esteve na vanguarda do ensino e da pesquisa. Entretanto, infelizmente, ainda há muito a ser feito em relação ao machismo e a outras formas de discriminação no ambiente universitário.

Onde estão as mulheres no Ensino Superior?

Por Cíntia Borges Margi

Em 04 de junho de 2013 participei juntamente com a Tica Moreno (Marcha Mundial das Mulheres) da atividade A divisão sexual do trabalho na Universidade organizada pelo Núcleo USP da Marcha Mundial das Mulheres no Instituto de Física da USP - campus Butantã. Foi uma atividade mista, isto é, aberta a participação de mulheres e homens o que é um traço muito positivo do evento. E esta atividade foi parte do Ciclo de debates: Os desafios do feminismo na construção de uma Universidade Popular que ocorreu durante os meses de maio e junho, todas as terças-feiras, abordando discussões sobre o espaço que as mulheres ocupam hoje na Universidade, nos cursos, no currículo e no ensino.
Assim, tentando responder a pergunta “Onde estão as mulheres no Ensino Superior?” busquei estatísticas sobre gênero na USP.

Nota do Grupo de Estudo de Gênero do PoliGNU sobre a “Barraca do Tapa” da Festa Junina da Poli

"Você já foi taxada de vagabunda pelos seus colegas de classe? (...)
Aquele babaca já te chamou de gorda? (...)
A sociedade te menospreza pelo simples fato de ser mulher? (…)
Se sim, saiba que nós, do CAM, incentivamos e apoiamos todos esses tipos de práticas que deixam vocês, mulheres, putas da vida."

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